Em Rondônia, a crise política se intensifica com a revelação de um escândalo envolvendo o deputado estadual Marcelo Cruz (PRTB). Durante sua presidência na Assembleia Legislativa, Cruz nomeou 137 cargos estratégicos, fortalecendo sua influência dentro do governo. Entretanto, recentes exonerações desses indicados demonstram uma mudança de poder, enquanto mensagens de WhatsApp revelam pressões internas e intimidações políticas.
No cerne das acusações, está o governador Marcos Rocha, cujas ordens vêm diretamente do "andar mais alto do Palácio". Aparentemente, contratos milionários na SUGESP foram direcionados de forma ilícita para empresas com vínculos familiares ao governador, levantando suspeitas de corrupção e favorecimento. Documentos críticos foram sistematicamente apagados e rastros digitais cuidadosamente eliminados com o apoio da SETIC.
O irmão do governador, após lucrar com comissões duvidosas, foi realocado para o Detran, onde continua a influenciar decisões financeiras em benefício pessoal e familiar. Essa trama complexa sugere que aqueles que não "jogam o jogo" são rapidamente removidos do cenário político.
À medida que 2026 se aproxima, a implosão do governo Rocha parece iminente, impulsionada pela crescente evidência de corrupção sistêmica. O descontentamento dentro do governo sugere uma verdadeira batalha política nos bastidores, alterando o equilíbrio de poder em Rondônia. Será que essa turbulência política vai redefinir o cenário local?
A vigilância da população e a ação judicial poderão ser as chaves para um futuro mais transparente e justo.