O recente episódio envolvendo a devolução de R$ 15 milhões em recursos federais destinados à cultura através da Lei Paulo Gustavo tem gerado grande insatisfação entre artistas e entusiastas culturais de Rondônia.
O governo estadual, sob a liderança do governador Marcos Rocha (UB), não conseguiu utilizar os fundos e os devolveu ao Governo Federal, uma ação que muitos avaliam como um grande retrocesso para o setor cultural.
A inabilidade de aplicar esses recursos não representou apenas uma perda financeira, mas também uma perda significativa de oportunidades. Com os R$ 15 milhões, poderiam ter sido criados milhares de empregos temporários, impulsionado a economia local, incentivado o turismo na região e, principalmente, valorizado o trabalho dos artistas e produtores culturais que lutam diariamente por reconhecimento e apoio governamental.
A revolta se manifestou de forma evidente nas redes sociais, com cidadãos expressando seu descontentamento e apontando que a gestão falhou em transformar esse montante em melhorias sociais e econômicas para o Estado. Comentários críticos ressaltam a importância do investimento cultura como motor de desenvolvimento e questionam o comprometimento do governo com o setor.
Esse episódio levanta questionamentos sobre a gestão de políticas culturais e a competência administrativa para capitalizar recursos de incentivo à cultura que visam não apenas o enriquecimento artístico, mas também o desenvolvimento sustentável e inclusivo de toda a sociedade.